A exposição “Mondrian e o movimento DE STIJL”
- Renata Esperança
- 14 de out. de 2016
- 1 min de leitura

A exposição, que aconteceu no mês de setembro em Belo Horizonte, apresentou o percurso do artista Pieter Cornelis Mondrian, que foi um dos ícones do movimento DE STIJL, e manifestações do movimento que se iniciou em 1917.

Piet Mondrian, como ficou conhecido, foi um importante pintor holandês (1872 – 1944) que começou sua trajetória artística nos estilos naturalismo, pontilhismo e impressionismo, entre outros. Mondrian foi se transformando como artista, influenciado pelo cubismo e, posteriormente, pelo modernismo. Até que, junto com outros artistas da época, criou o movimento DE STIJL (O Estilo). Para Mondrian, as cores primárias (vermelho, azul e amarelo em saturação máxima e sem degrade), e as “não cores” (preto e branco) eram regras para as suas obras no estilo neoplasticismo.

Os artistas do movimento DE STIJL tinham como ideologia a união das artes e queriam abolir a distinção que havia entre elas. A arquitetura e a pintura, a publicidade e o design, a imagem e a linguagem ou a imagem e a música. Buscavam menos individualidade nas obras, onde linhas retas (pretas) e cores contrastantes deveriam “expressar plasticamente” o puro e o espiritual.


Na arquitetura, a proposta do movimento era de que a edificação não deveria se isolar do exterior, e sim abraçá-lo. Artistas e arquitetos trabalhavam juntos, criavam edificações com plasticidade singular para a época, planos de cores fortes em contraste com planos brancos. Van Doesburg, artista do movimento, afirmou que “A arquitetura une, cria laços. A pintura liberta e desagrega. Pelo fato de terem de realizar funções essencialmente diferentes, é possível um convívio harmonioso”.




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